“Novo modelo da Madeira prova que o Governo dos Açores foi determinante na proteção dos Açorianos” realçou Miguel Costa

PS Açores - 26 de agosto, 2015
O Grupo Parlamentar do PS destacou esta quarta-feira que o trabalho desenvolvido pelo Governo Regional na definição do novo modelo de acessibilidades aéreas dos Açores foi determinante para assegurar melhores condições de mobilidade aos Açorianos. O Vice-Presidente do Grupo Parlamentar Socialista, reagindo à publicação em Diário da República da portaria que estabelece novas regras para os reembolsos das viagens aéreas entre a Região Autónoma da Madeira, o continente e os Açores, frisou que “os Açorianos têm hoje melhores condições para viajar para o continente e para a Madeira, porque o Executivo Regional Açoriano teve a coragem de enfrentar o Governo da República e defender o povo Açoriano de forma intransigente”. Miguel Costa lembrou que o Partido Socialista “sempre defendeu uma abertura do espaço aéreo dos Açores, desde que salvaguardasse os residentes e estudantes Açorianos”, realçando o “teto máximo de 134 euros para residentes e 99 euros para estudantes, em vigor nos Açores”. O deputado socialista destacou que  “parece que as virtudes do Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, tão enaltecidas pelo PSD/Açores de Duarte Freitas não eram reais, já que o modelo de acessibilidades aéreas da Madeira piorou”. “Com as novas regras, os Madeirenses apenas são reembolsados em viagens que custem até 400 euros e têm de aguardar 60 dias pelo reembolso”, situação que classificou como “mais um engano deste Governo da República da coligação PSD-CDS/PP aos Madeirenses” e pela qual os Açorianos não têm de passar, uma vez que “os reembolsos das viagens nos Açores não têm limite máximo e podem ser solicitados no dia imediato à realização da viagem”. Miguel Costa criticou ainda Pedro Passos Coelho por “achar que a coesão se dá por quilómetro”, uma vez que as regras do novo modelo de acessibilidades aéreas da Madeira apoiam mais os residentes e estudantes daquela Região que, na prática, se encontra mais próxima do continente português do que os Açores”. “Não seria mais correto que o Governo da República apoiasse mais aqueles que estão mais longe do continente português, os Açorianos, contribuindo assim verdadeiramente para os objetivos de coesão social e territorial do nosso país, sem ter de fazer de conta?”, questionou o Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS, Miguel Costa. Declaração de Miguel Costa